terça-feira, 3 de julho de 2007
4 - DUAS ATITUDES PERANTE A SAÚDE E A DOENÇA
Apesar de erróneo, confunde-se frequentemente atitude com terapia.
Muito em voga estão (1986) as terapias naturais, pretenciosamente chamadas de holísticas em alguns círculos sociais, incluindo profissionais menos "avisados". Hoje (2006) a "moda" são os SPA's, que há 20 anos atrás eram desprezados e descreditados pela mesma classe que hoje é seu fervoroso "instigador", mau grado o conhecimento, saber e experiência desde Kneipp!
Ignorando, ou querendo ignorar, a etimologia da palavra, "saúde pela água", muitos dos SPA's de hoje não passam de ginásios ou centros de estética eufemisticamente sob responsabilidade, ou não, de um "director clínico", na maioria das vezes total desconhecedor da ciência e das leis da vida natural.
Enfim, o marketing e o lobby financeiro são mais fortes que o benefício da saúde e do bem estar.
Muitos dos profissionais e usuários que hoje são adeptos das terapias naturais esquecem-se que o seu crédito deve-se não tanto à natureza das terapias mas mais ao modo como os práticos do passado as usaram.
Saúde e doença explicam-se por 2 grandes concepções biológicas, a alopática e a naturopática. Não há uma 3ª. concepção.
Ainda que distintas, estas duas concepções não são antagónicas; antes se complementam e têm lugar em tempos próprios no processo doença/saúde.
Ao invés da concepção alopática, que constitui uma medicina da doença, a concepção naturopática constitui uma medicina da saúde.
Em ambas poder-se-ão usar medicamentos de síntese laboratorial - "remédios" - ou medicamentos de origem natural - "nutracêuticos"; em ambas poder-se-ão usar os mesmos agentes físicos; os resultados dependem mais da atitude tomada pelo técnico de saúde e pelo paciente, do que da natureza do medicamento e do agente usados.
A concepção alopática baseia-se no estudo da doença local e orienta o seu esforço para a repressão do sintoma, sinal indicador da Força Vital do organismo.
Não se preocupa com a causa profunda, razão do sintoma, e ignora o sistema de auto-defesa do organismo e o processo que este utiliza na auto-cura.
Esta atitude engana o doente, deixando-o crer que está curado e permitindo-lhe continuar com os erros que o conduziram à doença. (os casos mais gravosos, e gritantes, desta atitude verificam-se nas doenças de grau 3 e 4, onde a pessoa se "acha" curada até que passados 2 a 4 anos, durante os quais "tudo está bem" e nada foi feito no sentido da regeneração da força vital neuro-glandular, a doença irrompe de forma invasora e destruidora, aí vai-se ouvir: "nada há a fazer". De facto, nesse momento nada se pode fazer que não preparar a dessoma! O que revolta são os anos que se perderam de maneira menos avisada e sábia, mas ... "científica"!).
A concepção naturopática, erroneamente tida apenas como prescrição e uso de suplementos naturais, eventualmente, de uma ou outra técnica ou terapia natural, é uma verdadeira escola de saúde que não se limita ao factor médico.
No plano médico-higiénico, a atitude naturopática baseia-se nas leis da saúde, não nas da doença conforme a concepção alopática, o que a torna essencialmente numa medicina geral de higiene de vida, ainda que pelos métodos e sobretudo pelo conceito de classe possa não ser aceite como "medicina" no sentido corrente da palavra (compreende-se que um higienista seja um profissional de saúde oral e não de saúde geral???) . Assim é que a concepção naturopática, que no seu plano higiénico realça o factor causal sem desprezar nem menosprezar os sintomas, procure pelas suas técnicas, mas sobretudo pela sua atitude, chegar até ele para o eliminar.
Mais que na concepção alopática, a atitude do doente é fundamental na concepção naturopática. Aqui o doente tem que "conhecer-se" e reformar seu modo de vida a fim de recuperar e incrementar sua Força Vital, no plano físico, mental e psíquico, mesmo no espiritual.
Um tal objectivo não é alcançado com atitudes sintomáticas, ainda que de origem natural. Aliás, toda e qualquer atitude de concepção exclusiva alopata está votada ao fracasso, mesmo recorrendo a agentes e terapias naturais. É uma questão de atitude, não de agente ou terapia. Que o digam os que recorrem desde há anos à medicina natural exercida segundo o conceito alopata - ! a naturopatia ! -, que "carrega os pacientes com contentores de produtos naturais ou séries de tratamentos tipo linha de montagem"
Muito em voga estão (1986) as terapias naturais, pretenciosamente chamadas de holísticas em alguns círculos sociais, incluindo profissionais menos "avisados". Hoje (2006) a "moda" são os SPA's, que há 20 anos atrás eram desprezados e descreditados pela mesma classe que hoje é seu fervoroso "instigador", mau grado o conhecimento, saber e experiência desde Kneipp!
Ignorando, ou querendo ignorar, a etimologia da palavra, "saúde pela água", muitos dos SPA's de hoje não passam de ginásios ou centros de estética eufemisticamente sob responsabilidade, ou não, de um "director clínico", na maioria das vezes total desconhecedor da ciência e das leis da vida natural.
Enfim, o marketing e o lobby financeiro são mais fortes que o benefício da saúde e do bem estar.
Muitos dos profissionais e usuários que hoje são adeptos das terapias naturais esquecem-se que o seu crédito deve-se não tanto à natureza das terapias mas mais ao modo como os práticos do passado as usaram.
Saúde e doença explicam-se por 2 grandes concepções biológicas, a alopática e a naturopática. Não há uma 3ª. concepção.
Ainda que distintas, estas duas concepções não são antagónicas; antes se complementam e têm lugar em tempos próprios no processo doença/saúde.
Ao invés da concepção alopática, que constitui uma medicina da doença, a concepção naturopática constitui uma medicina da saúde.
Em ambas poder-se-ão usar medicamentos de síntese laboratorial - "remédios" - ou medicamentos de origem natural - "nutracêuticos"; em ambas poder-se-ão usar os mesmos agentes físicos; os resultados dependem mais da atitude tomada pelo técnico de saúde e pelo paciente, do que da natureza do medicamento e do agente usados.
A concepção alopática baseia-se no estudo da doença local e orienta o seu esforço para a repressão do sintoma, sinal indicador da Força Vital do organismo.
Não se preocupa com a causa profunda, razão do sintoma, e ignora o sistema de auto-defesa do organismo e o processo que este utiliza na auto-cura.
Esta atitude engana o doente, deixando-o crer que está curado e permitindo-lhe continuar com os erros que o conduziram à doença. (os casos mais gravosos, e gritantes, desta atitude verificam-se nas doenças de grau 3 e 4, onde a pessoa se "acha" curada até que passados 2 a 4 anos, durante os quais "tudo está bem" e nada foi feito no sentido da regeneração da força vital neuro-glandular, a doença irrompe de forma invasora e destruidora, aí vai-se ouvir: "nada há a fazer". De facto, nesse momento nada se pode fazer que não preparar a dessoma! O que revolta são os anos que se perderam de maneira menos avisada e sábia, mas ... "científica"!).
A concepção naturopática, erroneamente tida apenas como prescrição e uso de suplementos naturais, eventualmente, de uma ou outra técnica ou terapia natural, é uma verdadeira escola de saúde que não se limita ao factor médico.
No plano médico-higiénico, a atitude naturopática baseia-se nas leis da saúde, não nas da doença conforme a concepção alopática, o que a torna essencialmente numa medicina geral de higiene de vida, ainda que pelos métodos e sobretudo pelo conceito de classe possa não ser aceite como "medicina" no sentido corrente da palavra (compreende-se que um higienista seja um profissional de saúde oral e não de saúde geral???) . Assim é que a concepção naturopática, que no seu plano higiénico realça o factor causal sem desprezar nem menosprezar os sintomas, procure pelas suas técnicas, mas sobretudo pela sua atitude, chegar até ele para o eliminar.
Mais que na concepção alopática, a atitude do doente é fundamental na concepção naturopática. Aqui o doente tem que "conhecer-se" e reformar seu modo de vida a fim de recuperar e incrementar sua Força Vital, no plano físico, mental e psíquico, mesmo no espiritual.
Um tal objectivo não é alcançado com atitudes sintomáticas, ainda que de origem natural. Aliás, toda e qualquer atitude de concepção exclusiva alopata está votada ao fracasso, mesmo recorrendo a agentes e terapias naturais. É uma questão de atitude, não de agente ou terapia. Que o digam os que recorrem desde há anos à medicina natural exercida segundo o conceito alopata - ! a naturopatia ! -, que "carrega os pacientes com contentores de produtos naturais ou séries de tratamentos tipo linha de montagem"
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