sexta-feira, 15 de junho de 2007

3 - MECANISMO DA DOENÇA

O homem é um animal tropical e frugívoro. Ao viver fora do seu ambiente sujeita-se a condições adversas e obriga-se a um viver anti-específico a que se tem que adaptar. A questão, ignorada e muitas vezes desconhecida, é que a adaptação às novas condições conduz a um desfalecimento fisiológico, daqui à doença é um passo!

Uma alimentação antiespecífica (excesso de carnes, de cereais e de falsos alimentos) e desnaturada (alimentos industrializados e uso excessivo do fogo), ligada a uma função emonctorial deficiente, conduz à saturação tóxica dos humores - sangue, linfa e soro - que acabam por alcançar o ponto crítico de limite de tolerância. Nesta altura, graças à sua Força Vital, o organismo"dispara" uma série de manifestações de limpeza designadas de tempestades neurohumorais que, sendo um verdadeiro processo de autodefesa assim não são compreendidas e erradamente são designadas de "doença" e logo, por uma atitude alopática, "reprimidas" sem consciência.


Com o tempo, a Força Vital (factor neuroglandular resultante das reservas do sistema nervoso e do sistema glandular) enfraquece e os órgãos emonctoriais - pele, rins, intestinos, pulmões e vagina - perdem a sua permeabilidade; a doença instala-se. Nestas circunstâncias, a "doença" deixa de ser centrífuga e vai-se tornando centrípeta, isto é, à "doença" aguda (que tanto assusta e preocupa!), de natureza espontânea e geral - febre, suor, erupção cutânea, tosse, diarreia, urina espessa, expectoração, etc. - sucede a "doença" crónica, de natureza lenta e local, por vezes errante - dói aqui..., dói ali... -, verdadeira precursora da "doença" degenerativa e da "doença" lesiva. Esta sim bem perigosa, a requerer doutos e atentos cuidados especiais, por ser quase sempre irreversível e a requerer uma medicina de urgência invasiva e cirúrgica.

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