A acupunctura é uma técnica milenar que contribui para preservar e recuperar a saúde.
Usada na China há mais de 4 mil anos, chegou à Europa apenas há 4 séculos atrás por acção dos missionários Jesuítas (séc. XVI), a quem se deve o nome, e que significa punção através da agulha (acu+punctura).
O Ocidente só "descobriu" esta terapia nos anos 70 do último século, depois de uma visita que o então presidente americano Richard Nixon fez à China.
COMO ACTUA A ACUPUNCTURA
A acupunctura actua de forma holística, promovendo a saúde no geral e não apenas a resolução de um problema isolado, regula o equilíbrio do fluxo energético do organismo vivo pela manipulação (estimulação) de pontos específicos localizados na pele. A acupunctura trata desequilíbrios energéticos, regula sistemas e órgãos, não se destina a nenhuma doença em particular, mas pode ser usada sempre que exista uma doença. Aplica-se a todas as idades e melhora as defesas e a capacidade de regeneração do organismo. Útil mesmo quando não se está doente, sobretudo na preparação para a mudança de estação do ano.
QUAL É O CAMPO DE ACÇÃO DA ACUPUNCTURA
Em 1979/80 a Organização Mundial de Saúde reconheceu a eficácia da acupunctura em 43 doenças. De então para cá, estudos e experiências científicas têm sido desenvolvidos em hospitais e faculdades que comprovam o sucesso em mais de 100 doenças.
A acupunctura intervém beneficamente em inúmeras doenças sendo que no ocidente as consultas mais frequentes relacionam-se com o tratamento da dor, ossos, músculos e articulações: (problemas de coluna, reumatismos, lesões musculo-esqueléticas, artrite/artroses, ciáticas, nevralgias, tendinites, descalcificação dos ossos etc.); sistema respiratório, imunitário e tratamento de alergias (bronquite, asma, sinusite, rinite, faringite, pneumonia); problemas de pele; problemas hormono-glandulares e de metabolismo (obesidade/magreza, tiróide, retenção de líquidos, mastoses, andro/menopausa); problemas digestivo (úlcera, azia, gastrite, prisão de ventre, diarreia, perturbações digestivas); dependência de tóxicos (tabaco, droga, álcool); ginecologia (distúrbios menstruais, do útero e dos ovários); estados neurológicos e neuropsíquicos (stress, nervosismo, ansiedade, depressão, insónia, neurose, disfunções sexuais, epilepsia, parkinson, doenças psicossomáticas) e ainda problemas cardiovasculares (sequelas de tromboses e ACV), renais, sexuais, infecções crónicas de repetição.
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