A Minha Medicina

Preparado para um exercício naturalista ortodoxo conforme os princípios do Biohumanismo (sec XVI) e da Higiene Vital de Hipócrates (c. 460-c. 377 a.C.) aplicados à luz do conhecimento médico científico contemporâneo, cedo optei pelo exercício da MEDICINA HOLISTICA, um novo paradigma que se apresentava (1981-1985) como resposta evolutiva à crise de fragmentação vivida pelo homem e que representa o encontro entre a sabedoria antiga, a ciência moderna e a arte de curar.
Esta medicina viria a evoluir posteriormente, por opção pessoal, para uma MEDICINA INTEGRATIVA que integra o ser humano no seu pensar, sentir e agir. (faço notar que nem a medicina holistica é sinónimo de "medicina natural", nem a medicina integrativa é sinónimo de "medicinas complementares").

O Homem é um TODO. Dividi-lo é o maior erro cometido pelo próprio, actue-se num plano corporal, mental ou psíquico. O TODO, do que quer que seja, representa sempre muito mais que a simples soma das partes e apresenta propriedades que faltam aos elementos individuais que o constituem.

Possuidor de uma PERSONALIDADE, o Homem é sobretudo, e tudo, uma INDIVIDUALIDADE. Desenvolvê-la em INDEPENDÊNCIA e LIBERDADE é condição indispensável a um estado de SAÚDE e de QUALIDADE DE VIDA. Por outro lado, para que seja garantida essa Independência e Liberdade, o Homem precisa da sua Individualidade; caso não o faça, adoecerá de acordo com a sua IDIOSSINCRASIA NEURONTOPSICOFISIOLÓGICA, GENOTÓPICA, HEREDITÁRIA ou ADQUIRIDA.

Urge que a medicina intervenha, não exclusivamente num plano FÍSICO, MENTAL ou PSÍQUICO, mas também num plano ONTOLÓGICO, e que o faça não separadamente, mas em simultâneo.

Só o profissional devidamente preparado nesta área é capaz de actuar convenientemente. No meu caso, ao exercer uma Etiobiomedicina Onto-antropológica num conceito Holistico Transpessoal, intervenho nos diferentes planos existenciais e multidimensionais do Homem, independentemente da técnica e do agente terapêutico usado.