- Tomate
Coloquialmente considerado um legume, o tomate é um fruto que por tal deveria ser usado apenas em estado de boa maturação e em cuidadosa combinação com outros alimentos, devendo as pessoas com patologia hepática, fermentações e acidez de estômago absterem-se de o usarem em cru, ao natural ou em suco. O suco de tomate ajuda a neutralizar resíduos ácidos do organismo contribuindo para o equilíbrio ácido-base do mesmo.
O tomate quando cru não combina com açúcar, mel, leite ou seus derivados, nem com qualquer fruta, seja ela doce (cereja, figo, laranja, melancia, melão, pêra, pêssego – muito cuidado com esta combinação – tangerina, uva, banana, castanha), [note que toda a fruta seca ou é doce ou oleaginosa], ácida (acerola, ananás, cidra, ginja, limão, laranja azeda, maçã reineta, marmelo), semiácida (ameixa, anona, morango, nêspera, romã) ou oleaginosa (amêndoa, amendoim, avelã, azeitona, castanha, coco, noz, pinhão).
O tomate é uma boa fonte de vitaminas A, B (ácido fólico e outras) e C, e de sais minerais (fósforo, cálcio, ferro, potássio e magnésio) mas a sua mais valia está na sua riqueza em licopeno (em média 3,30 miligramas em cada 100 gramas), poderoso fator antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento, fortalece o sistema imunológico e pode reduzir o risco de certos tipos de cancro, inclusive o de próstata, e outras doenças crónicas.
Porque a gordura favorece o transporte, a absorção e ação deste carotenóide e o calor aumenta-lhe a biodisponibilidade, a melhor forma de usar este fruto (o tomate é um fruto) é cozinhá-lo, melhor no forno, e adicionar-lhe sempre, em cru ou cozinhado, 1 fio de gordura monoinsaturada – azeite de oliva - extra-virgem processada a frio.
Investigadores da Universidade de São Paulo revelaram que o licopeno é capaz de prevenir danos da membrana celular, assim como proteger contra lesões do ADN (DNA), suporte universal da informação genética que define as características de cada organismo vivo [2003].
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