A origem da oliveira, na sua forma primitiva, remonta à Era Terciária, anterior portanto ao aparecimento do homem, e o azeite sempre foi glorificado na guerra e na religião, havendo inúmeras lendas e mitos a seu respeito. Os gregos e os romanos descobriram várias aplicações do azeite, para além da culinária, como medicamento, ungento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação, lubrificante de alfaias e impermeabilizante de tecidos. Muitas das vezes a oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória para os povos.
Hoje em dia, no campo da culinária, o azeite é considerado um elemento fundamental no combate às doenças cardíacas: a sua utilização em substituição da margarina ou da manteiga reduz em 40% o risco de se contrair alguma doença do coração. Desde a década de 70, que a baixa incidência de doenças cardíacas nas regiões banhadas pelo Mediterrâneo (Itália, Espanha, Sul da França, Grécia) chamou a atenção dos investigadores que descobriram que tal se devia ao facto do azeite (da azeitona) da oliveira ser um dos principais ingredientes na sua culinária. As propriedades benéficas do azeite, principalmente virgem, são a diminuição do colesterol das artérias, protecção e fortalecimento dos aparelhos digestivo e imunológico e combate à hipertensão e alguns tipos de cancro.