- Alho [allium sativum]
De elevado valor nutricional dada a sua riqueza em vitaminas (A, B2, B6 e C), aminoácidos, ferro, silício, iodo e compostos de enxofre, o alho deve ser consumido cru para que as suas propriedades não sejam destruídas, particularmente a aliína e a quercetina.
Usado medicinalmente desde a Antiguidade, integrando já no Antigo Egipto a composição de vários medicamentos para curar desde a lepra às hemorróidas e ter-se maior força e resistência, e popularmente para afastar o mau-olhado, vampiros, dráculas e criaturas afins, o alho comum afasta sobretudo “monstros” bem reais que “sugam” a nossa saúde! … micróbios, bactérias, vermes, parasitas … sendo ainda um regulador dos níveis de colesterol (impedindo que o mau colesterol - LDL - se oxide e se agarre às paredes das artérias), dos triglicéridos (outro tipo de gordura) e da tensão arterial, combatendo eficazmente a aterosclerose. Pasteur descobriu-lhe propriedades anti-bacterianas e durante as duas guerras mundiais foi usado para tratar ferimentos. Estudos recentes indicam-no benéfico para casos de câncer do tracto digestivo, da mama e da próstata.
Pela sua ação antibacteriana, antibiótica, anti-inflamatória, antimicrobiana, antiasmática, antioxidante, anticancerígena, o alho é ainda útil em casos distúrbios gastrointestinais, asma, bronquite, gripe e estados inflamatórios gerais; porém devem-se evitar as incompatibilidades alimentares (não usar alho com fruta [seca ou fresca doce/ácida/semi-ácida], leite, iogurte, açúcar, mel), as situações alérgicas pessoais e, pela sua ação antiplaquetária, em grávidas, lactentes e crianças até quatro anos e em casos de pré e pós operatório.
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